segunda-feira, 14 de setembro de 2009

(Aula do dia 12/09/2009)

Desemprego desenfreado

Dureza, desespero, discórdia, desilusão, dia-a-dia de Dirce dizendo diversas desarmonias desavenças desencadeadas durante dias.
Devendo dinheiro demais desastres desditos, doentes, descalços, despropósitos de Danilo dadivoso desenhando diz que me diz das drogas de drogarias de danos danados diante dos demônios demolidos dentro do descanso do desenfreado desemprego.
Feito pela Gorete e eu.

(Aula do dia 12/08/2009)

Um palco no meio do mundo.

Em um palco no meio do mundo onde havia muitas luzes e todas as pessoas se sentiam felizes ao perceber que faziam o que gostavam. Sentiam uma adrenalina muito forte, daquelas que o coração parece pular pela boca de tanto bater... Em certos momentos nesse lugar era com e os corações estivessem pulando num palco entre luzes, música, cultura e pessoas realizadas.
O cheiro de gelo seco contagiava a todos e naquele lugarzinho no meio do mundo manavam energia e felicidade para as pessoas de longe do centro e assim sabia-se que não deveriam desistir nunca...

sábado, 12 de setembro de 2009

Discurso de formatura 2007

E eu aprendi que não importa se os outros não se importam desde que você realmente se importe...
Aprendi que a dor é só sua não importa quantas pessoas já tenham passado pela mesma situação.
Aprendi que não interessa em quantos mil pedaços você esteja o tempo não para de forma alguma para que você junte – se, remonte - se e prossiga.
Aprendi que as pessoas podem não saber amar, mas geralmente sabem ferir como ninguém e daí a culpa não é sua é delas.Todavia, você deve amá – las até o fim da mesma forma e quem sabe o amor brote não se sabe de onde escondido bem dentro delas.
Só que talvez esse amor não venha compensar o seu...
E ainda, aprendi que as pessoas, às vezes, não mudam mesmo que desejem do fundo do coração...
Aprendi que você só pode ajudar as pessoas que querem a sua ajuda.
Aprendi que a mágoa é o sentimento mais pavoroso que podemos ter por alguém.
Que quando temos asas de cera é mais seguro e menos cruel voar à noite, mas embora tenhamos a presença das estrelas e da lua, e elas sejam esplendidas, jamais sentiremos o calor do sol, por tanto é necessário correr alguns riscos...
Aprendi que sempre que está muito escuro você deve fechar os olhos, olhar dentro de si e uma luz sei lá de onde vai te guiar para a saída mais bela.
Aprendi a ficar sempre de mãos abertas para quem quiser um carinho, um afago...E quem mais poderia me ensinar isso senão o hospital de almas que é a SOCREBE, que muitas vezes cicatrizou as minhas feridas antes de tudo.Sou grata por me ensinarem, principalmente, a me refazer e reacreditar em mim (e olha que eu não gosto do prefixo re).Quero aproveitar aqui e dizer também que o ASEMA – CRIANÇA é a poesia mais linda que já me escreveram, uma vez que é impossível, passar por lá sem se apaixonar e aprender com todos aqueles “atentadinhos” do meu coração.Sem contar com os amigos irmãos que fiz. Que me protegeram, me deram colo, me fizeram rir quando tudo parecia desmoronar e me fizeram chorar de alegria com as conquistas de cada um (fora à Hoitman, é claro!!!)
E o bando de letras, aqueles maluquinhos ali, me devolveram sorrisos e arte, poção essa que havia deixado para trás há algum tempo.E que me fazia uma falta louca!Consolaram minhas tristezas, ouviram minhas lamurias, assim como ouvi a deles. E fizeram eu me encontrar na Letras coisa que até então não havia feito.Tenho uma das minhas segundas famílias junto a eles.
Os amigos, nossa!!!São essenciais, e eis mais uma coisa que aprendi: quando se é amigo de verdade não importa distância é como se o tempo não tivesse passado...Ainda permanecemos na vida um do outro.E foram tantas as que fizemos juntos... Há algumas pessoas aqui que são minhas amigas desde o útero.Brincamos, começamos a sair, nos apaixonamos, tomamos os primeiros porres, brigamos, nossa me passa um filme pela cabeça agora...Com direito a Quentão de Vinagre, e a primeira pipoca que a Ingrid fez...INESQUECIVÉL...As músicas da Laura Pausini que decorávamos na casa da Lisandra, os vasos da Isolete que até hoje ela não sabe que quebramos, as negas maluca....As brigas com a Marisa...Ai, Ai!!!As serenatas da jufra...Os passinhos difíceis pra caramba da Débora e nós O grupo mais descordenado da paróquia só no embalo...(quero te dar a paz...).
E no IFCH, hein!Aulas e mais aulas do Miguel, nosso adorado mestre...Matar aulas pra chorar as pitangas no campo do lado do Shandon...Autas bebedeiras, e quantas outras histórias têm aquele campo...
E quantas vezes, acabávamos rindo das pitangas, que de tão trágicas se tornavam comédias...Devo isso aos meus amigos mais recentes...Aprender que rir sempre ameniza a dor...
Aprendi também, com eles, que a ajuda às vezes chega de quem menos esperamos.
Dona Zéli e ao seu Argentino, por serem generosos, carinhosos, bondosos.Quem que mora aqui e a Dona Zéli já não cuidou quando pequeno? Eu lembro muito bem quantas vezes que eu e o meu irmão estávamos doentes e você, Dona Zéli, deixou a Nega sozinha em casa para nos cuidar até o meu pai chegar em casa...Eu te agradeço muito por ter sido minha avó não só naquele tempo mas hoje também, pelos conselhos, preocupação e carinho que devotou ao meu irmão e a mim.Muito Obrigada aos dois!
Mas não posso deixar de lado a minha família...Meus tios e tias que sempre e levaram no coração assim como eu os levo.Que me ensinaram a simplesmente amar a cada um respeitando o jeito que cada pessoa é...Ensinaram-me a gostar de verdade, e desconfiar dos tão falados meios termos...Graças a Deus para eles assim como para mim as coisas são bem definidas, ou se ama ou se odeia, não existe gostar de alguém mais ou menos assim como não existe ninguém meio grávida.Somos faca na bota...(eu os amo cada dia mais e peço por todos sempre)
Agradeço ao meu avô pelos conselhos que me deu durante a vida, uma vez que ela continua.Ele ensinou – me a ser graciosamente carinhoso mesmo quando tudo está meio que ficando para trás.Trago os seus conselhos, meu querido, no coração para sempre.Jamais vou esquecer suas palavras no leito de quase morte...”Susa, preste atenção...Toma cuidado com as pessoas elas não são boazinhas”.Eu sei meu avô que você deve estar aqui agora, afinal festa era com você mesmo.E quero te dizer que você foi e sempre vai ser meu anjo da guarda...E que eu te aguardo por aqui sempre que vier me visitar, com a sua flor azul e a nossa música nos lábios (não se preocupe que não vou cantá – la, eu sei que é segredo!).
Minha mãe sempre incentivou – me a prosseguir, e meu pai sempre me deu apoio velado...Ela com seu olhar de leoa mostrando que desistir quase nunca valia a pena e ele ponderando daqui e dali para que eu não me machucasse jamais com aquele olhar acariciantemente calmo e gentil.Tenho realmente uma família invejável e digna de honrarias mil.Das dificuldades todos sabemos e não quero ater - me a elas.Posso dizer que se os comparasse a um barco minha mãe seria o leme, meu pai a proa e meu irmão o norte que sempre fez com que pusesse meus pés no chão...(coisa difícil essa para quem vive cheia de idéias na cabeça, tentando executar todas ao mesmo tempo).Posso dizer também que realmente não existe nada e ninguém mais fiel do que essas três pessoas e duvido que encontre outras assim pelo caminho...São fortes, verdadeiros, honestos... e é por essa razão que essas lembranças não podiam ser de outras pessoas senão deles que estiveram comigo até o final de tudo, suportaram esterias, mau humor e muitas vezes sussurros de dor que jamais adivinharam o porque...Que fique bem claro nesse momento, para quem tinha alguma dúvida, que os amo e que eles sim são os meus eixos meus pontos de partida e chegada e que sem eles e não haveria razão nenhuma para amanhecer, acordar ou olhar o sol.São minha fonte de inspiração, meu cais seguro e firme.
Então, meus caros...
Peço só mais uma coisinha, eu chorei tudo que havia pra chorar durante esses cinco anos, agora só restou espaço para reconstrução e alegria, portanto,...
Aos socrebianos, paz e bem, ao bando feliz desaniversário, a família um abraço bem apertado e aos amigos beijocas....
E vamos enlouquecer essa festa agora!!!

tividde do TP3

Motivação: Como a atividade pedia que os alunos a exemplo da biografia de Carlos Drummond de Andrade que se encontra no TP3, página 19, resolvi que os alunos seguirão as pegadas do autor até uma outra sala onde não há aula pela parte da tarde, estas pegadas serão colocadas no chão e teriam informações biográficas e fotografias do mesmo. Nesta nova sala serão espalhadas pelas paredes poesias de autoria de Drummond. Já pelo tapete, serão espalhados livros de vários autores diferentes que contenham suas biografias em orelhas ou capas. Darei aos alunos algum tempo para que leiam algumas poesias e prosseguirei com a atividade proposta que consiste em eles escreverem suas próprias biografias.
Memória da aula __/__/___: Tudo aconteceu como o planejado, os alunos saíram da sala de aula em que tem aula normalmente andando tranquilamente, alguns perceberam os pés no chão mostraram para quem não havia percebido, outros se ativeram muito as foros e ao que estava escrito nos pés outros nem tanto. Ao chegarem na porta da outra sala de aula que estava preparada pedi eu aos alunos que esperassem para que entrássemos todos juntos e que lessem as poesias bem como os livros que estavam sobre o tapete. Decorrido algum tempo tomei a atenção novamente para mim e li a biografia de Carlos Drummond como note que essa aula estava quase no final apenas pedi que os alunos lessem nos livros que estavam sobre o tapete textos que se assemelhassem com aquele que havia acabado e ler, também perguntei aos mesmos de que tipo de texto se tratava todos conseguiram identificar como uma biografia o tipo de texto lido. Quando pedi que escrevessem as biografias deles eles deram a sugestão de escreverem as biografias de suas mães já que a data comemorativa se aproximava e não haveria homenagem para as mesmas na escola. Desta forma os alunos pesquisariam sobre as suas mães para que escrevessem a biografia delas na próxima aula.
Memória da aula __/__/__: Retomei o texto debati com os alunos como deveríamos escrever aquele gênero textual então conferimos as pesquisas feitas pelos alunos e o restante do tempo foi dado para que os alunos escrevessem as biografias das mães tentei propor que essa biografia se transformasse em um cartão mas não vi interesse da turma e não realizamos a confecção dos cartões.

sábado, 22 de agosto de 2009

Memorial

NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA:



Nunca sei muito bem o que falar sobre mim.Alias detesto me auto - decifrar, sempre preferi não saber o que sou até porque penso que a minha busca nunca chegará ao fim, pois eu nem sei muito bem o que procuro...
A minha mãe é filha de agricultores e veio para Passo Fundo para escapar de um casamento forçado, coisa comum na época dela embora já fosse 1970.Quando chegou à cidade mal sabia ler e escrever, passou muita fome, muitas dificuldades, e encontrou o meu pai, filho mais velho, rejeitado consideravelmente pela família, era o capacho da casa.Então os dois, se apaixonaram e resolveram unir as suas histórias.Foram morar nos fundos da casa da minha avó paterna, que por sinal detestava a minha mãe.
Eu nasci um ano depois, no ano seguinte, dia 07 de maio de 1983, às 9 horas e 25 minutos, era véspera de dia das mães, estava chovendo e a lua era minguante.
Tudo muito bem, o meu avô paterno era um homem muito generoso e me adorava.Ensinou – me todas as estripulias possíveis até que um dia para meu desconsolo exatamente quando completei 1 ano ele veio a falecer e a minha vida se tornou um inferno nas mãos da minha avó.Como ela não gostava da minha mãe descontava sobre mim a sua fúria.Apanhava, era humilhada, pisoteada, assim como a minha mãe era...E o meu pai nem desconfiava, até por falta de coragem mesmo, não podia admitir que a sua querida mamãe maltratava ferozmente a própria neta.Quando a minha mãe engravidou do meu irmão, a situação ficou insustentável, ela comprou o terreno onde moramos hoje e nos mudamos mesmo antes da casa estar pronta eu tinha dois anos e o meu irmão havia completado um ano de vida.
Encontramos verdadeiros anjos a quem devemos a vida até hoje, os vizinhos sempre nos ajudaram, pois a minha mãe trabalhava e até hoje trabalha, à noite no Hospital São Vicente de Paulo, a Dona Zéli então prestava-nos o favor e o carinho que a nossa avó paterna nunca prestou, cuidava de mim e do meu irmão até que o meu pai chegasse do trabalho, ele era chapeador e o horário que saia do emprego, dava um desencontro de quase uma hora com o horário da minha mãe, tanto pela manhã quanto pela tarde.
Obriguei – me então, a deixar um pouco da infância de lado, para me proteger e cuidar do meu irmão.Confesso se não fosse essa minha avó postiça teríamos nos metido em muita confusão por aí.Os meus avós maternos sempre foram um doce, me dão força até hoje (embora já falecidos) estejam onde estiverem eu sei e levo o meu avô como meu anjo protetor para uma vida toda.
Os meus pais sempre nos apoiaram em tudo, mas principalmente quando se falava em estudar.Sempre estudei em escolas públicas, e sempre fui desse meu jeito “irreverente” como alguns dizem...
Passei por muita coisa já no que se trata a rejeição e humilhação, mas sempre me mantive de cabeça erguida, e segui em frente, pois acredito que a desistência é para os covardes e a minha família nunca foi de pessoas covardes nos fortalecemos no amor que temos uns pelos outros e no sangue que ferve nas nossas veias, “sangue dos de Mattos” com muito orgulho, o sangue da minha mãe com a paciência do meu pai.
Como dizia, meus pais sempre quiseram que seguíssemos os estudos para podermos ser alguém na vida.
Eu me enveredei pelo caminho das artes desde muito cedo, canto desde os meus 9 anos de idade e devo confessar que acho que não sei fazer mais nada direito na vida a não ser cantar.
Quando terminei o ensino médio no Cecy, fiquei um ano trabalhando como telefonista no Tchê aqua parque e a minha mãe ficou com medo que eu desistisse de estudar, ela não sabia que eu queria juntar dinheiro para fazer Música, e pediu que fizesse vestibular de uma vez.Como eu era inexperiente, fiquei apreensiva quanto ao preço do curso.Resolvi fazer Letras para não passar, e quem diria passei.
Começa outra luta, meus pais sempre pagaram a minha faculdade mas eu bem sei quanta necessidade passam por essa razão.Consegui uma bolsa no coral da UPF o desconto mensal era mínimo mas já era alguma coisa, o problema era que como bolsista você tinha que estar presente em todas as apresentações do coral, além do mais eu sempre troquei qualquer coisa pela arte.Foi difícil chegar até o meio do curso assim faltando quase sempre.Tenho que agradecer a muitas pessoas mas principalmente à professora Luciane Sturm, à Professora Daniela de David, e a professora Cláudia Toldo, eu consegui um PROPET, logo no segundo mês de faculdade, como professora de língua inglesa, e como não tinha experiência nenhuma a professora Daniela me dava matérias e até algumas aulas prontas, a professora Luciane por sua vez, meio que me adotou, deu – me a oportunidade de participar de muitos cursos, e às vezes, confesso, não entendia muita coisa tive que buscar muito conhecimento para poder entender os tais cursos até conseguir andar com as minhas próprias pernas, até hoje se tiver um curso de metodologia sinto como se a professora fosse me puxar pelas orelhas, ela é um presente na minha vida acadêmica, pois acreditou em mim mesmo quando nem eu acreditava mais.E a professora Cláudia me tirou do buraco quando eu já não sabia mais como fazer para continuar o curso, eu vendia pastel de porta em porta, dava aulas como PROPET,fazia bico em festas infantis, cantava em casamentos, e o dinheiro não dava para mais nada além da mensalidade do meu curso e a do meu irmão que faz Enfermagem.Resolvi inscrever – me na bolsa trabalho, e falei com a Cláudia que na época era coordenadora do curso de Letras, ela fez o que pôde, e ainda deu – me a oportunidade de uma outra bolsa de 50%.Comecei a trabalhar ano passado na SOCREBE, com uma bolsa de 70% e descobri o meu mundo, vi finalmente a arte que eu tanto busquei curso a fora e apoio total as minhas loucuras.Acabei achando a arte na Letras e assim, começo a aceitar o curso não só como mais um mas como forma de arte no centro do mundo, a arte da leitura, da escrita e da criatividade.Quero ser professora para provar para quem passar pelo meu caminho que sempre se ganha quando se procura algo com persistência, perseverança e coragem.Quero ter crianças ao meu lado para não me tornar louca e mal amada, como tantos podadores de sonhos por aí que se orgulham em acabar com a vida no fundo dos olhos que brota do coração das crianças e que por vezes nós adultos deixamos perder por aí.Quero ser considerada louca mas uma louca feliz e não doente com o coração de pedra.Eu sou a prova de que quando se quer se consegue.
A propósito, o próximo passo é a música, podem aguardar.
Então como já se notou fui construindo a Susana professora juntamente com a Susana artista, não sabendo de forma alguma separar as duas e valido dizer que eu não quero que haja essa separação, pois se algum dia isso acontecer estarei perdida e sozinha no meio do caminho.
Conforme a professora Luciane Sturm, ia dando – me a oportunidade de fazer vários cursos e de conhecer várias técnicas metodológicas acerca das atividades de um professor em sala de aula, fui descobrindo – me capaz e considerando – me um bom professor.Quero ressaltar que em todas as escolas que passei esse sempre foi o comentário, sempre me consideraram uma ótima profissional, deixando a desejar somente na questão das presenças uma vez que quando havia apresentação do coral da UPF eu tinha que faltar trabalho, pois eu tinha bolsa do coral e não achava justo receber uma bolsa e não cumprir minhas funções corretamente.
Sinto muito não ter aproveitado melhor os conhecimentos que tive nos cursos de metodologia de ensino da língua inglesa no meu estágio curricular de final de curso, talvez por falta de comunicação.Tenho a impressão de que o meu estágio teria sido muito mais proveitoso para mim e para as crianças. Vou falar, no entanto um pouco mais disso quando for tratar do embasamento do meu estágio que será o item a seguir.
“E que a minha loucura seja
perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.”.
(A Metade - Osvaldo Monte Negro)